Depois da Tempestade
"Não importa o quão estreito seja o portão e quão repleta de castigos seja a sentença, eu sou o dono do meu destino, eu sou o capitão da minha alma" William Ernest
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
O sentido do Adeus...
Quando ela vem, sobe das entranhas para a garganta, arranhando, arrastando, amargando como fel.
Parei então de tentar entender o porquê de não se conseguir dizer adeus. Talvez por não querer conhecer o sentido real do adeus. Um dia, como quem tropeça numa pedra, ou num conceito, esbarrei na resposta para ao que havia silenciado como um vulcão inativo.
Durante uma conversa um amigo me falou: Xico, “quando se diz adeus, uma parte da gente vai junto com a palavra.Com ela, provavelmente, se vá algo de muito bom que fora plantado em nós durante o longo tempo que antecedeu ao adeus, porque adeus é ponto final, é encerramento de um parágrafo, mas também pode ser o encerramento de um livro, que mesmo quando relido inúmeras vezes não repete aquele mesmo prazer da primeira leitura."
O adeus tem seus paradoxos também, por isso preferimos dizer alguma coisa que pareça, mas que não seja adeus. Automaticamente entendi o porquê de não conseguir dizer adeus, assim como também descobri o som e o sentido do silêncio.
Xico Fredson!
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Blues, baby, blues
“Baby, um dia você olhou pra mim e disse: ‘o tempo apaga tudo, o tempo cura tudo, o tempo é o senhor dos destinos’. Ele pode até ser o senhor dos destinos, afinal de contas, na medida em que ele nos dá a vida, ele nos toma. Mas nem tudo ele apaga, nem tudo ele cura. A esse poder, em alguns casos, é preciso somá-lo à distância - como um elemento essencial, um catalisador que acelera o processo de refazer, de reconstruir. Transformar escombros em jardins com crianças brincando.
Xico Fredson!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Texto IV
“Não se ponha no lugar de ninguém. Quando se faz isso, anulam-se duas possibilidades com uma gaiola só”
Texto V
“Não se pode usurpar de ninguém o sagrado direito a dor e aos benefícios que o sofrimento causado pela perda de uma “porrinha” pode nos trazer, como diz o mudo: o que não mata, engorda; e não deixa morrer.”